EDUCAÇÃO

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Voltando um pouco no tempo...

Voltando um pouco no tempo, vamos lembrar da nossa infância. Tempos duros aqueles, onde ouvíamos as palavras “Regime militar, Ditadura, Guerrilha, Subversivos, Comunistas etc”, nenhum de nós sabiamos do que se tratava, porque era hora de sentir, de viver, de brincar, era hora de ser feliz.
Olhando para alguns desses brinquedos que fizeram parte das nossas vidas, voltaremos no “Túnel do Tempo”. Olhem para essa boneca “amiguinha” ou a “Susi”, quem de nós não desejou ter uma dessas duas bonecas ou as duas.
Os tempos eram difíceis e no Natal, ficávamos esperando “Papai Noel” para ter a esperança de ganhar uma bicicleta nova ou quem sabe um brinquedo dos sonhos. O dinheiro era tão escasso que alguns de nós ganhávamos uma boneca de pano chamada de “Bruxa”, isso é uma ironia, esperar uma amiguinha e chegar uma bruxa, ou um boneco de plástico nas cores azul ou vermelho com sua mamadeira. É isso aí, a vida continua.
A Televisão era um veículo restrito a uma pequena camada da população. Quando sabíamos que alguém tinha um TV em casa, ficávamos nas janelas e portas tentando assistir aos filmes, até que alguém da casa decidisse fechar a janela na nossa cara. E agente chorava, resmungava, mas continuávamos vivendo e éramos felizes. Assistir TV era uma diversão que mexia com a imaginação. Filmes que podemos citar: “Bat Masterson”, “Bonanza”, “Lassi”, Rin-Tin-Tin”, “O Túnel do Tempo”,“Meu pé de Laranja Lima”,“Perdidos no espaço”, “Zorro”, Durango Kid”, “Nacional Kid”, “O Homem de seis milhões de dólares”, “A Mulher Biônica”, “Vila Sésamo” , “A família Waton” etc....
Ficaríamos aqui contando as coisas maravilhosas pelas quais passamos, mas como o tempo é cruel, tenho que apressar para poder dizer que tínhamos tempo para tudo além de tudo isso que falei, vamos relembrar as nossas brincadeiras de roda, carimba, sete pecados, bandeirinha, bola, bambolê, bafo de figurinhas, o baralho apostado, o dominó, o guisado no fundo do quintal, pic-nic, brincar de médico, ganhar uma fofolete era o máximo e ter a coleção era demais, e os nossos amigos que brincavam conosco, depois de um desentendimento ficávamos mal. No dia seguinte já estávamos prontos para jogar, brincar, o mal entendido já não existia mais, e éramos novamente amigos.
Neste momento convido a todos que faça uma regressão ao passado, busque aquela criança que está escondida dentro de você, sorria para vida, procure aqueles amigos da sua infância, converse com eles, veja o que eles têm a dizer. E ao mesmo tempo, peço a todos que estão aqui para observar esse momento, como é maravilhoso estarmos juntos trabalhando, compartilhando esse momento histórico de nossas vidas. Vamos olhar para os nossos amigos com se fosse a primeira vez. Vamos construir uma verdadeira amizade, como aquela da nossa infância e relevar os nossos desentendimentos afinal eles fazem parte de nossas vidas.
Que tal brincarmos agora, as férias estão batendo as nossas porta. Brinquem!

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