EDUCAÇÃO

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domingo, 30 de maio de 2010



O feudalismo foi uma época da história de grande importância durante a idade média,e que trouxe ensinamentos importantíssimos para a vida econômica dos países até os nossos dias atuais.

Os termos feudal e feudalismo são modernos, usados para descrever uma sociedade que estava morrendo ou que já tinha desaparecido. A palavra feudal tem sua raiz no latim feudum: posse, propriedade ou domínio e, ao que parece, foi usada pela primeira vez em 1614. Já a palavra feudalismo só viria a ser usada no século XIX.

Admite-se que a sociedade feudal originou-se na França, entre os séculos IX e X, com o declínio da monarquia Carolíngia. Na Inglaterra, originou-se, em 1066, com a conquista normanda. O feudalismo teria durado até o século XVI.


Principais características do feudalismo
Econômicos – Economia essencialmente agrária, natural e auto-suficiente: produzia-se para o consumo imediato.
Trabalho regulado pelas obrigações servis, fixadas pela tradição e pelo costume.

Políticas – Poder político descentralizado das mãos do rei. O poder local: cada domínio feudal era independente, ou seja, cada feudo era governado pelo seu senhor.
Relação entre a nobreza feudal baseadas nos laços de suserania e vassalagem: tornava-se suserano o nobre que doava um feudo a outro; e vassalo, o nobre que recebia o feudo.

Sociais – Sociedade rural e estamental, dividida em três estamentos ou ordens sociais, cada qual com uma função:
clero – oração
nobreza – defesa
campesinato – (servos e vilões) – trabalho

A sociedade feudal era principalmente rural, ou seja, quase todas as pessoas viviam no campo. O trabalho na agricultura era pesado e cansativo e os camponeses ficavam com poucos frutos, visto que as terras eram dos nobres.
Os nobres eram os donos da terras, também chamados de feudos. Como proprietários, o trabalho deles era pouco, em comparação com os servos.
Servos, não eram escravos porque não pertenciam aos nobres, já que não podiam ser vendidas para outro senhor feudal. Mas também não eram livres para irem para outro lugar ou outro feudo. Estes camponeses servos tinham direito de utilizar um pedaço da terra do feudo para uso próprio. Mas o senhor feudal não fazia investimentos na terra. Os instrumentos de trabalho como foices, machados e outros, pertenciam aos servos. Veja algumas das obrigações feudais:

Corvéia:era prestação de serviço gratuitos. Isto é, o servo trabalhava uns dias na semana de graça para o senhor feudal , em terras do seu senhor. Além de construir pontes, reparar estradas e outros trabalhos extras.

Talha: era a entrega de produtos gerados diretamente por trabalho servil. Parte da colheita do servo devia ser entregue ao senhor feudal. Isto incluía aves, alimentos e animais.

Banalidades: eram taxas criadas por qualquer motivo. Multas, impostos para compra de equipamentos e vários.

Tais obrigações servis ou melhor, direitos senhoriais, eram como consagrados pela tradição e variavam de acordo com a região. A relação entre senhor feudal e servo era bem prática: os servos trabalhavam enquanto os senhores feudais lhes garantiam proteção, em caso de guerras, e abrigo, no caso de calamidade. Mesmo assim, com essa suposta proteção, os camponeses não se conformavam tão facilmente com tanto trabalho nem tanto tributo. Por isso haviam rebeliões, que infelizmente eram sufocadas de maneira violenta e cruel pelos nobres.

A economia do feudo era de subsistência , pois o feudo não produzia tantos excedentes,mas apenas o básico para sobreviver. Por causa disso as cidades e o comércio eram pouco desenvolvidos.

O princípio de estratificação era privilégio de nascimento. Cada indivíduo permanecia preso à sua posição na sociedade, o que caracterizava uma imobilidade social e estabelecia um regime de desigualdade.

Culturais – Cultura teocêntrica, ou seja, todo o poder político girava em torno da autoridade religiosa, da fé.
Predomínio da Igreja, que determinava o modo de pensar e de viver da sociedade.
Condenação pela Igreja dos juros (usura) e do lucro.
Fenômenos naturais explicados pela fé. A sociedade medieval era profundamente religiosa. Era comum a celebração de ritos para fazer as plantas crescerem, para conseguir boa colheita, para pedir a chuva etc.

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